Fala time! Dando seguimento ao nosso papo de "tipos de", já falamos de carnes, arroz, feijão e hoje vamos falar dos tipos de sal! (Confira aqui nossa receita para fazer um "sal" caseiro, sem utilizar sal!).
O sal é um dos recursos naturais mais abundantes, assim como a água. É um nutriente importante, sendo um eletrocondutor auxiliando nosso sistema nervoso na transmissão dos impulsos nervosos, na contração muscular e na regulação de volume líquido no corpo em associação ao potássio (o excesso de sódio com insuficiência de potássio, gera retenção de líquido e vasoconstrição, podendo gerar hipertensão).
Muita gente sabe que se consumido em excesso (nosso limite de ingestão de sódio diário para pessoas saudáveis é de 2400mg, enquanto que para portadores de hipertensão e doenças cardiovasculares deve ser de 800-1600mg), pode ocasionar problemas cardiovasculares, hipertensão e problemas renais, mas pouca gente sabe que existem cerca de 300 tipos, havendo algumas opções mais saudáveis. Muitos alimentos contém sódio (além do próprio sal) e por isso devemos ficar atentos à embutidos (salsicha, salame, mortadela, presunto, peito de peru e etc), alimentos em conserva, instantâneos e congelados (lasanha, pizza, nuggets, etc).
O sal é divido em 2 tipos: marinho e rochoso. O sal rochoso é obtido de minas subterrâneas, onde antigos lagos ou mares secaram.
- SAL IODADO/REFINADO (de cozinha)
O sal mais comum (branco) encontrado nas cozinhas. Basicamente contém altas doses de Sódio e nada mais (contém 60% de cloreto e 40% de sódio). A grande maioria vem adicionada de doses de Iodo, sem conter outros nutrientes importantes.
É considerado por muitos, mais saudável que o sal refinado, no entanto contém cerca de 99% de sódio em sua composição. Seus grãos são obtidos através da evaporação da água do mar, possuindo cristais maiores. Como ele não passa pelo processo de refinamento, ele mantém outros minerais benéficos em sua composição, sendo um deles o iodo natural.
Sua coloração é variável, dependendo de onde ele é retirado.
- SAL ROSA DO HIMALAIA
Originário da Ásia, é encontrado no pé das montanhas do Himalaia e considerado o sal mais antigo e puro. Seu tom rosado deve-se aos minerais em sua composição, tendo como principal o ferro e ainda outros 84 nutrientes, entre eles magnésio, selênio, potássio, cobre, cálcio, iodo e zinco. Apesar de ser mais caro, é considerado mais saudável que o sal refinado. Pode ser utilizado em carnes, peixes, aves, saladas e legumes.
- SAL DO HAVAÍ
Não é refinado e possui coloração avermelhada devido uma argila havaiana chamada Alaea, a qual é rica em dióxido de ferro. Apesar do sabor mais suave, possui quase a mesma quantidade de sódio que o sal comum (ou seja, use com moderação), podendo ser utilizado em saladas, grelhados, aves e massas.
- SAL NEGRO/KALA NAMAK
Originário da Índia, além de sua cor diferente (cinza rosado) o sabor também é incomum, assemelhando-se ao sabor de gema de ovo. Possui alta solubilidade, sendo muito utilizado em saladas, molhos, peixes, carnes e massas. Possui sabor sulfuroso devido a presença de compostos de enxofre (origem vulcânica), além de conter cloreto de potássio e ferro.
- SAL KOSHER
Seu nome é devido a sua utilização do preparo da carne Kosher. Não passa por refinamento, mantendo também seus cristais de tamanho maior.
- FLOR DE SAL
Considerado um item gourmet, é mais encontrado em restaurantes refinados. É obtido na camada superior das salinas antes de sua deposição, quando se tornarão sal marinho. Possui cor acinzentada devido a presença de areia e adição de outras substâncias.
- SAL DEFUMADO
De alto valor, é utilizado em culinárias mais requintadas e possui diferentes tipos, sendo os mais comuns o francês e o dinamarquês. O francês é obtido a partir da defumação lenta da flor de sal em fumaça fria de ripas de barris de carvalho (utilizados no envelhecimento de vinho Chardonney). Já o dinamarquês é produzido seguindo a tradição Viking, onde após a evaporação da água do mar, o sal é secado em recipiente aberto sobre a fumaça de uma fogueira com galhos de madeiras aromáticas (carvalho e cerejeira).
O sal verde pode ser feito em casa, tendo como base normalmente, o sal marinho (receita em breve!).
- SAL GROSSO
É o mesmo sal iodado de cozinha, porém não passa pelo processo de refinamento. É mais utilizado no tempero de carnes.
- SAL TEMPERADO
É o sal grosso associado a ervas e temperos.
- SAL LIGHT
Criado como uma opção mais saudável ao sal refinado, possui menos da metade da quantidade de sódio encontrado no sal comum, sendo sua outra porção composta de cloreto de potássio. Recomendado para pessoas que sofrem de hipertensão ou retensão de líquidos, devendo ser evitado em caso de uma possível doença renal (por conter potássio). Seu sabor é mais suave e ligeiramente amargo.
- SAL LÍQUIDO
É um sal mais puro dissolvido em água mineral, sem conter aditivos, normalmente utilizado em spray para salgar os alimentos de maneira mais uniforme. Contém menor quantidade de sódio e sabor mais suave.
Mais uma vez: tudo em excesso, por mais saudável que seja, fará mal. Então vale continuar tentando reduzir o consumo do sal, seja ele qual for. Lembrando que ao trocar o sal refinado por qualquer outro, deve-se tomar cuidado, pois nossas papilas gustativas estão acostumadas ao sabor mais agressivo do sal comum, então use com moderação, pois no início você pode achar o alimento "sem sal".
Não esqueça de conferir nossa receita de sal caseiro, sem adição de sal (veja aqui), pois muitos outros temperos podem agir como substitutos do sal, como por exemplo o manjericão.
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